terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CRUZEIRO EM ALERTA



24/02/2009 - 07h03
Cruzeirenses alertam para "efeito psicológico" na altitude
Gustavo Andrade
Em Belo Horizonte
Apesar de reconhecerem as dificuldades de adaptação que possam enfrentar em Quito, capital do Equador, jogadores e comissão técnica do Cruzeiro acreditam que os efeitos provocados pela altitude estão ligados, também, ao fator psicológico.

Gustavo Andrade/UOL Esporte
Gustavo Andrade/UOL Esporte
Fabrício diz que já jogou na altitude e não teve problema: "Não tem 'bicho-papão'"
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O Cruzeiro enfrentará o Deportivo Quito, na Quarta-feira de Cinzas, às 21h50 (de Brasília), pela segunda rodada do grupo 5 da Libertadores, numa altitude de 2.850 metros da capital equatoriana.

Pela Libertadores, o zagueiro Anderson e o volante Fabrício defenderam o Corinthians na altitude em jogos no México e na Bolívia. Para o volante, o Cruzeiro tem condições de vencer em Quito.

"Realmente é difícil perder a bola, errar passe, usar muito lançamentos longos. Você perde um pouco a noção da força. O importante é jogar curto, estar bem posicionado. Mas não tem nenhum 'bicho-papão', joguei em La Paz, joguei no México, não tive problema nenhum. Às vezes o jogador vai com muita coisa na cabeça, acho que dá para ir lá e se superar", afirmou.

Anderson acredita que, para um bom desempenho, os jogadores têm que esquecer a altitude. "É importante não ficar com isso na cabeça o jogo todo. Como a gente tem uma equipe que tem condição de tocar bem a bola, de segurar, de saber a hora certa de correr, de atacar, isso é bom que você cadencia o jogo e cansa menos", avaliou.

Em 2008, o Cruzeiro enfrentou uma altitude superior a de Quito e saiu derrotado. Em Potosí, na Bolívia, onde a altitude é de 3.850 metros, o time mineiro perdeu por 5 a 1.

O preparador físico José Mário Campeiz avalia que a preocupação com os efeitos da altitude pesou no resultado. "A gente fica preocupado, não tem como não ficar preocupado. Para nós é uma questão normal, mas o atleta é submetido a um esforço físico, então ele precisa muito do oxigênio e quando ele falta podem acontecer alguns problemas", observou.

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"Se todas as batalhas dos homens se dessem apenas nos campos de futebol, quão belas seriam as guerras".