quinta-feira, 13 de agosto de 2009

venderam 5 jogadores e ficaram com apenas meio








Cruzeiro ficou com 53% da receita de suas vendas (13/08)
Bruno Furtado - Portal Uai
Grupos investidores ficaram com segunda maior fatia do bolo

A diretoria cruzeirense vendeu cinco jogadores em definitivo para o exterior nesta temporada e essas negociações geraram uma receita bruta de R$ 60,6 milhões. Depois de repassar percentuais para grupos investidores, outros clubes com participações nos direitos, empresários e atletas, o Cruzeiro faturou R$ 32,28 milhões brutos, valor correspondente a 53,27% do total.

A segunda maior fatia dessas transações ficou com empresas parceiras, que investiram nas contratações de Guilherme, Gérson Magrão e Wagner, todos vendidos o Leste Europeu. Dos R$ 60,6 milhões, tais investidores embolsaram R$ 12,525 milhões, montante correspondente a 20,67%.

O laboratório EMS Sigma Pharma recebeu R$ 6,375 milhões relativos a 42,5% da venda de Guilherme para o Dínamo e R$ 3,3 milhões pela negociação de Wagner com o Lokomotiv. O grupo era detentor de 21% dos direitos.

Já a empresa Energy Sports, ligada ao Hospital São Luiz, de São Paulo, recebeu R$ 2,85 milhões na venda de Gérson Magrão para o Dínamo de Kiev, pois tinha 50% dos direitos econômicos.

O EMS poderá faturar ainda mais nessa janela de transferências caso Kléber vá para o exterior. Ele é dono de 50% dos direitos, enquanto o Cruzeiro tem a outra metade. O preço mínimo do jogador é de cerca de 10 milhões de euros.

Clubes

A terceira maior receita com as vendas coube a clubes que detinham parte dos direitos econômicos de Ramires, Gérson Magrão e Wagner: 16,22% do total. O Londrina recebeu R$ 4,2 milhões na venda de Ramires para o Benfica de Portugal. O Ipatinga ficou com R$ 1,71 milhão da venda de Magrão para o Dínamo, pois era dono de 30% do passe. Já o Al-Ittihad da Arábia Saudita, detentor de 25% dos direitos de Wagner, acaba de faturar R$ 3,925 milhões.

Jogadores

Os atletas e seus representantes saíram dessas transações com 9,84% do bolo ou R$ 5,96 milhões. Guilherme e os irmãos Suarez, que administram sua carreira, receberam R$ 2,25 milhões. Esse valor é corresponde a 15% da transação de R$ 15 milhões.

Gérson Magrão ficou R$ 570 mil mais rico ao partir para o Dínamo de Kiev, pois era detentor de 10% de seus direitos econômicos. Wagner, por sua vez, teve direito a 5% do dinheiro pago pelo Lokomotiv da Rússia: R$ 785 mil.

Um investidor, que no passado adquiriu 15% do ex-empresário de Wagner, ficou com R$ 2,355 milhões nessa transação. (UAI)

Nos quadros, todas as participações:
Valores brutos e percentuais divulgados pelo Cruzeiro

Os valores em reais variam de acordo com a cotação do euro
VENDAS PARA O EXTERIOR
Guilherme

5 milhões de euros (R$ 15 milhões) - Dínamo
Ramires

7,5 milhões de euros (R$ 21,2 milhões) - Benfica
Maicon

1,1 milhão de euros (R$ 3 milhões) - Porto
Gérson Magrão

2,2 milhões de euros (R$ 5,7 milhões) - Dínamo
Wagner

6 milhões de euros (R$ 15,7 milhões) - Lokomotiv
Receita total bruta: R$ 60.600.000,00

FATIAS DO BOLO
Cruzeiro

R$ 32.280.000,00 (53,27%)
Investidores

R$ 12.525.000,00 (20,67%)
Clubes com direitos

R$ 9.835.000,00 (16,22%)
Jogadores e agentes

R$ 5.960.000,00 (9,84%)
Receita total bruta: R$ 60.600.000,00 (100%)

FATIA DO CRUZEIRO
Guilherme (42,5%)

R$ 6.375.000,00
Ramires (80%)

R$ 17.000.000,00
Maicon (100%)

R$ 3.000.000,00
G. Magrão (10%)

R$ 570.000,00
Wagner (34%)

R$ 5.335.000,00
Total: R$ 32.280.000,00 (53,27%)

FATIAS DOS INVESTIDORES
Guilherme (42,5%)

EMS Sigma Pharma - R$ 6.375.000,00
Ramires

-
Maicon

-
G. Magrão (50%)

Energy Sports - R$ 2.850.000,00
Wagner (21%)

EMS Sigma Pharma - R$ 3.300.000,00
Total: R$ 12.525.000,00 (20,67%)

FATIAS DE CLUBES PARCEIROS
Guilherme

-
Ramires (20%)

Londrina - R$ 4.200.000,00
Maicon

-
G. Magrão (30%)

Ipatinga - R$ 1.710.000,00
Wagner (25%)

Al-Ittihad - R$ 3.925.000,00
Total: R$ 9.835.000,00 (16,22%)

FATIAS DE JOGADORES E AGENTES
Guilherme (15%)

R$ 2.250.000,00
Ramires

não informado
Maicon

não informado
G. Magrão (10%)

R$ 570.000,00
Wagner (20%)

R$ 3.140.000,00 (5% Wagner e 15% investidor)
Total: R$ 5.960.000,00 (9,84%)


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13 comentários:

  1. é tanta fatia que eu nem consigo contar quantos convidados tem nesse banquete harry égua

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  2. achei muito confuso essas porcentagem , o pior é que essa dinheirama some rapidinho , incrível isso como gasta dinheiro esse pessoal do cruzeiro

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  3. Zirlei,

    O futebol está mudado. Hoje ninguém mais quer correr o risco sozinho. Investir R$ 2 milhões numa promessa que pode dar água é complicado. Então, os caras estão se espelhando no JOGO DO BICHO.
    Arrumam os empresários e dividem o risco. Se perder perdem menos e se ganhar ganham menos também, mas, é uma forma de se montar equipes competitivas.
    Por exemplo o Cruzeiro não investiu nada e teve 40% do Marcelo Moreno. Mas, se não topasse, o Flamengo ou o Palmeiras pu o São Paulo ou o Inter poderiam ter topado ter o jogador no elenco por menos. Por exemplo, o zagueiro Henrique saiu do Coritiba, passou pelo Palmeiras e foi vendido 7 meses depois e o Palmeiras ficou com 10% do montante. Breno foi posto no São Paulo e quando foi vendido o São Paulo ficou com 15%.
    Chamem de barriga de aluguel ou do que quiserem o fato é que este tem sido um expediente dos clubes.
    O Cruzeiro não quis vender o Kérlon após o sub-17 por US$ 5 milhões (uns 3.8 milhões de euros à cotação da época) e mais tarde foi forçado a vendê-lo por praticamente 1/3 do valor (teve 3 contusões sérias seguidas).
    Agora ele foi incorporado como APOSTA no poderoso elenco da Inter de Milão, bancado por Maicon e Júlio César...

    Como os jogadores não mais pertencem aos clubes, há transações também entre empresários. O Flamengo vendeu os seus direitos sobre o Christian (33% do passe) por R$ 1.5 milhão uma semana antes do Corinthians negociar o jogador por R$ 13.5 Milhões. Ou seja, o FLAMENGO perdeu R$ 3 milhões em uma semana, para um grupo de empresários... Já imaginaram se o fato se dá no Cruzeiro ???

    Investir no futebol é como investir em bolsa de valores, só que as coisas tem lógica diferente.
    Mas, descontado o lucro de imposto de renda, o Cruzeiro já gerou este ano o valor suficiente para cobrir o tal rombo orçamentário de R$ 20 milhões. Com o BONSUCESSO e a grana que entrou da Libertadores o time investiu nos 3 G's... Se sair o Kléber outro jogador terá que vir...

    Aguardar o fechamento da janela é o que podemos fazer...

    Um abraço - JCDuarte

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  4. CHIABI,

    Bem colocado.
    O Flamengo perdeu, os que o Presidem ganharam. Pois embolsaram o mutante.
    E no Cruzeiro isso é + que normal.
    Compram po X, dizem ter si Y. E transparencias não existe nenhuma.
    Se o Cruzeiro fosse uma CÔRTE. O ZEZEUROS seria o REI, o maninho Alvimar o Príncipe e os 8 milhões de torcedores o BOBOS dessa CÔRTE.
    A grande verdade CHIABI, é que o Futebol hoje, é mais sujo que o NARCOTRÀFICO. No Futebol não há Leis nem punições. No NARCOTRÀFICO se vacilar MORRE.

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  5. Muito lucida sua colocação JDuarte!
    Acho que as coisas no Cruzeiro sempre causam polemica pela falta de transparencia, e pela perpetuação dos perrelas no "Poder"...


    sds

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  6. caro joão chiabe vendo por esse lado é muito bom negocio não investir nada apenas deixar o jogador na vitrine e ganhar 10 15 30 40% da venda de jogadores , até aí tudo normal , oque eu não acho normal é veicular uma notícia igual a do gerson magrão por ex ;o cruzeiro comprou o passe do magrão por dois milhoes , depois na hora de vender a não o cruzeiro só tem 10 % vende o ou melhor troca o guilherme pelo kleber se tivesse trocado pau a pau sem volta nenhuma ainda sim teria feito ótimo negócio mais ainda morderam primeiro falaram cinco milhoes , depois disseram que não era cinco como foi dito era apenas quatro milhoes de euros muito bom , quando tudo estava certinho diz que apareceu um sócio de 50% no passe do guilherme diseram que nem o cruzeiro sabia desse sócio ai diseram que o cruzeiro ficaria com o dinheiro e os sócios com 50% do passe do kleber , depois vem o empresário do kleber em uma entrevista feita pelo cósmi rímoli que eu mesmo postei aqui onde o empresário dizia que o kleber era 100 % do cruzeiro , então joão chiabe é isso que muitas vezes nos deixa com a pulga atraz das orelhas agente nunca sabe quando estão falando á verdade se é quando compra ou quando vende a impressão que dá é que quiando compra o cruzeiro paga quando vende o cruzeiro só tem direito á uma fatia o resto vai de fatia em fatia para as caixinhas ou é espalhados por contas de laranjas por aí , pode ficar atento nesse detalhe joão chiabe quando compra nunca dá muito detalhes de porcentagem quando vende as porcentagem sái nos mínimos detalhes como se fosse para todos acreditar que á transparencia como se estivesse prevendo que alguém levantaria alguma dúvida

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  7. realmente zirlei o que você falou faz muito sentido quando o jogador chega não dão muito detalhes da negociação , quando vende aparece até os descontos com os interurbanos usados na negociação ou negociatas não sei , nas vendas eles explica tanto que dá na cara que estão mentindo , tem empresário que nem tem nome se diz um empresário aí , e etc.....

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  8. mais merda no ventilador

    Para Fabrício, declarações polêmicas de Kléber têm fundamento
    Do UOL Esporte
    Em Belo Horizonte
    A revelação de Kléber de que ficou decepcionado com alguns companheiros na final da Libertadores, repercutiu na Toca da Raposa II nesta sexta-feira. Um dos mais experientes do grupo do Cruzeiro, o volante Fabrício evitou pôr mais lenha na fogueira, mas disse que as declarações do atacante têm fundamento.

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  9. Isso apenas reforça o que eu disse ontem nos blogs que eu frequento.

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  10. Zirlei,

    1 - Sobre o Gérson Magrão

    Desde o começo foi informado que os investidores tinham investido os R$ 2 milhões no jogador. Inclusive, o que se dizia a princípio é que o jogador iria para as Cocotas e que o Zezé "atravessou" o negócio.

    Esta transação eu acompanhei bem, porque choveram críticas dizendo que os Perrelas estavam LOUCOS por comprar o Magrão por R$ 2 milhões. Só relembrando... Quem repatriou o Magrão foi o Flamengo. Ele ficou no clube por um tempo. Quando o Ney Franco foi para lá pediu o Léo Medeiros. O Cruzeiro (40%), Ipatinga (20%) e Flamengo (40%) ficaram sócios no Léo Medeiros. O Ipatinga trocou sua parte dos direitos no Léo pelo Magrão e trouxe o jogador para cá. Os investidores que tinham parte do Marcinho Talentinho trocaram esta parte por Magrão. E assim o Marcinho foi parar no Flamengo e os caras compraram o resto do Magrão por R$ 2 milhões. E iriam colocar o Magrão nas cocotas para repor a saída do Marcinho... quando o Zezé atravessou o negócio.

    O Cruzeiro SEMPRE teve 10% do Magrão desde a troca deste pelo Fred (que também conservou 10% do Fred, que lhe foram repassados quando da venda ao Lyon).

    Nota : não tenho nenhuma informação privilegiada neste caso. Tudo o que re-escrevi já foi publicado nos jornais e me sites de MG como o SUPERESPORTES.
    Ocorre, que com o tal fatiamento dos direitos econômicos de jogadores tudo pode acontecer. Por exemplo Keirrison tinha 12 investidores diferentes com frações que iam de 2.5 a 20%. Como negociar com tanta gente ???

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  11. 2- Sobre Guilherme x Kléber

    Guilherme era rateado da seguinte forma : 15% eram dele e de seu procurador e o restante dividido entre o Cruzeiro e o Laboratório EMS - Pharma, que havia adquirido o jogador do Real Salvador e colocado no Cruzeiro, dando ao clube mineiro 50% do valor em uma futura venda.

    Imagine se o Cruzeiro rejeita esta proposta... Guilherme certamente jogaria no Palmeiras, Corinthians, São Paulo ou Vitória.

    A troca foi feita e Guilherme acertou a sua parte com o time, sendo então os 5 milhões de euros e o passe de Kléber divididos igualmente entre o Cruzeiro e o investidor.

    Não houve dúvida alguma neste processo.

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  12. 3 - Wágner

    No começo o investidor e o Cruzeiro adquiriram em 2004, 55% dos direitos econômicos do Wágner. O América reteve 20% e Wágner + seu procurador (Ângelo Pimentel) trocaram alguns créditos com o América em % dos direitos ficando com 25%.

    Quando o Cruzeiro comprou o Francismar do América, fez também negociação adquirindo os 20% do América.

    Aí foi feita a primeira venda do Wágner para o All Ittihad da Arábia por 5 milhões de euros. O time pagou a 1ª parcela de 1 milhão de euros e deu luvas ao Wágner. Mas, 5 meses depois não pagou ao jogador e nem ao Cruzeiro e a negociação foi desfeita.

    Wágner teria que devolver $$$ ao time árabe. E então parece que um outro investidor entrou no processo e colocou $$$ em troca de % no passe.
    Aí as novas proporções foram estabelecidas.
    Cruzeiro 34%, Wágner 5%, América 0%, All Ittihad 25% e os outros investidores ficaram com o restante.

    Com aconteceram outras transações cruzadas só depois de ter toda a documentação em mãos foi feito o anúncio (isto é observação minha).
    Mas, se se parte da premissa que há falcatrua, nenhuma negociação fica transparente.
    O problema Zirlei é que o clube não tem mais controle do processo de fatiamento. Você pode fazer acordo particular com quem tenha parte no passe de algum jogador e na hora do acerto é só apresentar o documento que recebe.
    A tal Lei Pelé tirou o poder das mãos dos clubes e a pulverizou nas mãos de um monte de gente, entre os quais alguns tubarões como Wágner Ribeiro, Juan Figger, Marcel Figger, Cláudio Guadagno, Gilmar Rinaldi, procuradores famosos e outros investidores (Grupo SONDA, Supermercados BRETAS, Laboratório EMS-PHARMA, UNIMED, TRAFFIC, etc).
    ESperando ter contribuído para esclarecer alguns pontos e que tenha trazido alguma novidade... Um grande abraço - JCDuarte
    PS : Qual a sua opinião a respeito das colunas que escrevo ?

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  13. ok joão chiabe , suas informaçoes ajuda bastante
    quanto suas colunas são ótimas e não esqueça que nos deve um tópico a confraría aguarda joão. nosso email para tal esta do lado direito na entrada do blog um abraço

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"Se todas as batalhas dos homens se dessem apenas nos campos de futebol, quão belas seriam as guerras".