quarta-feira, 6 de março de 2013

Valcke ignora problemas no Mineirão e Considera BH melhor Cidade -sede



O secretário  Geral da  FIFA  esteve no novo Mineirão na manhã dessa Quarta feira ,para visitar um dos palcos da copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014 .
As más notícias que o Novo Mineirão trouxe em seu jogo inaugural, no clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, chegaram ao conhecimento da Fifa. Contudo, o Secretário-Geral da entidade, Jerôme Valcke, não pareceu se sentir incomodado com os problemas apresentados pelo estádio e considerou Belo Horizonte como a 'melhor' cidade-sede para a Copa das Confederações.
- É maravilhoso, alguns criticaram o que aconteceu no jogo de inauguração, mas é algo normal. Teremos tempo entre o jogo de abertura e o jogo de Julho (Copa das Confederações), teremos tempo para trabalhar. Teremos tempo para corrigir o que não está bom. Belo Horizonte é o melhor, e o número ruim - afirmou Valcke, após a visita nas instalações do Mineirão.
O secretário da Fifa também fez questão de elogiar o gramado do Mineirão. Valcke esteve no campo e brincou de bater pênaltis com o Ministro do Esporte Aldo Rebelo e o membro do COL, Ronaldo Fenômeno, mas não obteve o melhor dos desempenhos, mostrando não ter grande intimidade com o objeto-símbolo da empresa na qual trabalha.
- O gramado de Belo Horizonte é o melhor, junto com o de Fotaleza (Castelão). Parabéns para Belo Horizonte, muito bom ver um estádio pronto. Um trabalho muito bem feito - disse o secretário.
No clássico mineiro, o Gigante da Pampulha foi colocado em um teste de fogo, uma vez que seria reinaugurado com uma multidão usufruindo de suas  instalações. Contudo, o cenário foi de protesto e até desespero, principalmente com a falta de água potável no intervalo do duelo, que terminou em 2 a 1 para a Raposa.

 Frederico Ribeiro -

Belo Horizonte (MG)

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4 comentários:

  1. Alexandre matos diretor do cruzeiro completa 1 ano no cargo .o super sport fez uma entrevista com ele .A entrevista completa você acompanha abaixo.

    primeira parte

    Como você avalia seu primeiro ano no Cruzeiro?

    Primeiramente, sem dúvida, estar no Cruzeiro foi um grande sonho realizado. Quero agradecer a todos aqueles que acreditaram no meu trabalho e no meu potencial, acima de tudo ao próprio presidente, que me fez o convite. O Cruzeiro enfrentava, há um ano, uma dificuldade por um período de transição política e técnica. Sem dúvida alguma, já com o ano em andamento, o maior desafio foi a questão da adaptação da minha pessoa aqui e do clube comigo.

    Além da adaptação, qual foi a principal dificuldade encontrada nesse tempo?

    Entender que o Cruzeiro, por ser um dos gigantes do futebol mundial, tem que estar sempre nas disputas por títulos e estar sempre buscando e almejando a posição de cima da tabela. O Cruzeiro, naquele momento, nós sabíamos que não tinha essa condição. Precisávamos fazer com que o clube minimizasse alguns problemas que vinham acontecendo nos últimos dois anos. Precisávamos encontrar rapidamente este equilíbrio e passar o ano de 2012, como todos já sabiam, da maneira mais tranquila possível. Não foi possível nenhum título, nem vaga na Libertadores, que eram os objetivos, mas fez com que o Cruzeiro se planejasse e começasse uma formatação diferente para 2013. Futebol a gente planeja, é assim que os grandes executivos têm que fazer, pensando nos próximos anos. Hoje mesmo tive uma reunião pensando em 2014.

    A venda do Montillo ganhou uma repercussão grande, pois a diretoria do Cruzeiro dizia que não abria mão do jogador para 2013. O que motivou a mudança de opinião e atitude?

    A posição da diretoria sobre o Montillo era a permanência mesmo. O Cruzeiro não queria se desfazer do Montillo. Esse era nosso ponto principal, não queríamos vender. O que mudou foi a partir do momento que o Montillo se posicionou, nos telefonou, quando estava de férias, tanto para mim como para o presidente, deixando claro que queria respirar novos ares. A partir daí nós dissemos a ele que, se viesse aquilo que o Cruzeiro entendia que era uma boa quantia, faríamos o negócio. Fizemos uma negociação que envolveu a maior quantia absoluta entre clubes brasileiros na história, que foram 10 milhões de euros à vista mais o Henrique. É um jogador de 29 anos que respeitamos, tem uma história aqui, mas seria uma irresponsabilidade não fazer o negócio. Se hoje o Cruzeiro tem um grande elenco, é porque fizemos a opção de vender bem vendido um jogador para conseguir formatar um grande elenco. O dinheiro do Montillo foi reinvestido no futebol profissional do clube.

    No ano passado, o Cruzeiro contratou jogadores experientes, como Tinga, Borges e Ceará. Este ano, apostou em jovens que se destacaram em seus clubes. Por que a mudança de perfil?

    A palavra é momento. O Cruzeiro vivia um momento de entrar no Brasileiro, vinha de fracassos no Mineiro e na Copa do Brasil e precisava colocar jogadores calejados e um treinador calejado, que foi o Celso. Eles fizeram com que o Cruzeiro passasse um ano tranquilo. Queríamos estar na parte de cima, é claro, mas isso foi necessário naquele momento. Quando você vem de uma temporada para outra, aí sim você consegue se planejar e formatar um elenco interessante. Hoje, o Cruzeiro tem tudo para ter time nos próximos dois, três anos tranquilamente.

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  2. segunda parte da entrevista

    Entre as 25 contratações da sua gestão, houve alguma mais difícil?

    Não vou falar em dificuldades. Os profissionais que hoje atuam no Cruzeiro são excelentes, que fazem acontecer. No futebol você tem que ter agilidade, habilidade e fazer acontecer. O grande responsável, o timoneiro e mentor é o presidente do clube, precisamos deixar isso claro. Ele é o grande comandante, é quem paga a conta e nos contrata. O Cruzeiro tem uma situação ímpar em relação a outros clubes do Brasil, é uma camisa muito forte, visibilidade enorme, é respeitado mundialmente, todo jogador quer vir pela estrutura, pela organização e, principalmente, vislumbrando situação de Seleção Brasileira e vendas futuras para a Europa.

    Qual principal obstáculo você encontrou no clube para realizar as contratações?

    Não houve nada fora do padrão. Com habilidade, agilidade e dinamismo você consegue superar dificuldade nos negócios e o Cruzeiro conseguiu superar isso. Nenhuma contratação me tirou o sono.

    Como foram as escolhas dos dois treinadores contratados na sua gestão?

    O Celso foi o momento do grupo. Precisava de um técnico com bagagem, uma experiência. Naquele momento, o Celso foi importante. Já com uma nova filosofia, um novo pensamento e um novo elenco a gente vislumbrou no Marcelo o nome ideal para um novo projeto, de uma equipe toda remodelada. Hoje, temos um grande elenco e precisamos fazer um grande time.

    Antes de o Celso ser contratado, o Cruzeiro tentou Adílson Batista, que tinha ampla aceitação da torcida. O Adílson recusou proposta para voltar?

    Nós avaliamos a possibilidade de contratação de alguns profissionais, entre eles o Adílson. Quando você avalia você conversa com o profissional ou seu representante. Fizemos essa avaliação, definimos que seria o Celso e foi importante naquele momento, com erros e acertos. Não vou citar uma situação que não aconteceu. Nós avaliamos uma situação, mas o Adílson tinha outro compromisso. Por isso nem chegamos a fazer nenhum tipo de proposta porque ele estava bem focado naquele compromisso dele.

    No caso do Marcelo Oliveira, havia uma grande rejeição da torcida. O que respaldou a contratação diante de tantos protestos?

    Acima de tudo um projeto. O Cruzeiro não é um nome, ele tem um projeto onde algumas pessoas estão à frente deste projeto, não tem uma pessoa específica. O treinador que viesse, e nós avaliamos que o Marcelo se enquadrava neste perfil, faria parte deste projeto. As pessoas (torcedores) estão começando a reconhecer isso. Sabemos que o Marcelo tem muito trabalho, tem que conseguir formatar o mais rápido possível um grande time e esperamos que ele tenha muito sucesso e damos total apoio para que ele faça isso.

    O Cruzeiro começa o ano com novo treinador e novo elenco. O que seria considerado um bom resultado para o clube neste ano de renovação?

    Formatamos um grande elenco, forte, que faz a gente sonhar com títulos. O time nós ainda estamos trabalhando para conseguir formatar o mais rápido possível. Não tenha dúvida que o Cruzeiro entra em todas as competições sonhando e trabalhando muito para conseguir a conquista dos títulos, em todas elas.

    Mas a diretoria entende que o ano para colher os frutos do projeto é 2014?

    O Cruzeiro vem desde o ano passado vem se mexendo e se remodelando, mesmo com toda pressão e dificuldade por vários fatores políticos e financeiros, estamos formando uma base forte. Não tenha dúvida que vamos ser muito fortes com essa base em 2013, 2014 e 2015.

    O Mineiro será o laboratório para possíveis mudanças para o Brasileirão?

    Clube de futebol está sempre aberto para mudanças. O imponderável está aí. São lesões, vendas, insatisfações, maus resultados, jogadores que não correspondem às expectativas. No momento estamos satisfeitos. Se precisar mexer, a diretoria já mostrou que se mobiliza e faz acontecer.

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  3. Tanto o Alexandre Mattos, e principalmente o Dr Gilvan, foram muitos criticados pela maioria da torcida, mas, foi num momento em que os nervos estavam a flor da pele. O time estava mal, nao regia e as contratacoes dos ex atletas nao estavam dando o efeito esperado. Tudo contribuia para que a torcida ficasse contra esses dois. Mas, o tempo passou, o ano acabou, o cruzeiro permaneceu na seria A,e ai novos ares comecaram a aparecer pela banda da toca.As coisas comecaram a acontecer pra melhor, coisa que nao acontecia em 2012.

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  4. Chegou 2013, inauguracao da nossa casa, vitoria no classico, e otimas pespectivas para esse ano.
    Tudo mudou, o elenco mudou, a torcida esta apoiando o Dr.Gilvan e o ALexandre Mattos, e principalmente o time. Das contratacoes horriveis do ano passado, nossa diretoria tratou logo de rever seus conceitos e resolveram trazer aqueles jogadores que estavam em destaques nas suas equipes,e alem de contratar figuroes bons de bola, como, Dagolberto, Diego SOuza. Isso deu credibilidade ao time, e aos seus dirigentes.
    Hoje a China Azul esta altamente confiante no time, e a resposta pra isso esta nas altas bilheterias e socios que estao marcando presenca, em prol do time azul.
    Ou seja, um time que estava desacreditado, passou a ser um time confiavel e cheio de esperanca. Gracas, aos tao criticados Dr Gilvan e Alexandre Mattos.
    Viva a Nacao 5 Estrelas!!!!!

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"Se todas as batalhas dos homens se dessem apenas nos campos de futebol, quão belas seriam as guerras".